segunda-feira, 17 de abril de 2017

A vida é uma caixinha de surpresas…

A vida é uma caixinha de surpresas…
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A vida é uma caixinha de surpresas (bem clichê)...

Mas, é verdade! Estamos muito felizes, de repente tudo muda! Vem a vida e como diz aquela velha frase: nos dá uma rasteira... Daí nós, nos apavoramos, achamos que a fase ruim não vai passar, perdemos as esperanças, deixamos de acreditar nas pessoas, algumas vezes nos tornamos amargos, e não acreditamos mais que as situações vão se resolver... O desespero toma conta e ficamos dia a dia mais apático. E os sentimentos para nós? Ah, nessas horas, os sentimentos são algo que se encontram em sono profundo! Mas, a vida ela não para de te convidar a vivê-la, é isso mesmo, vivê-la! Porque até então você está apenas sobrevivendo às quedas que ela te deu... Você pára e pensa vale acreditar outra vez? Será que vou me decepcionar outra vez? Vou sofrer outra vez? Vale a pena ter amigos? Eles não me abandonarão na hora que eu não tiver mais nada para lhes oferecer?


Os familiares não deixarão de me apoiar quando por algum motivo eu fizer a escolha errada? E um novo amor, vale a pena acreditar?  Ele não largará a minha mão, quando, eu já não mais souber viver sem ele?

Bem, viver é um risco, um risco que todos nós corremos, se vou ou se fico, corremos risco... Corremos riscos quando damos outra oportunidade de acreditar nas pessoas e em coisas... Mas, corremos um risco maior quando deixamos que as desilusões, decepções e amargura tomem conta de nós, não nos permitindo acreditar mais nas pessoas e nas coisas... Seria justo não acreditar em um amigo, porque outro te decepcionou? Seria justo não mais ser unido com alguns de seus familiares porque um deles abusou de sua boa vontade?? Seria justo não mais acreditar no amor de alguém que está ali do teu lado todos os dias se mostrando preocupado contigo, lutando pelo teu melhor, te apoiando em tudo, segurando a barra quando todos são contra você. E a pessoa olha para você com tanta, mas tanta esperança que você é capaz sentir que vai vencer. E com muita Fé que tudo vai dar certo. Só porque lá no passado alguém não te valorizou, e apenas quis usufruir o que um  dia você foi capaz de lhes oferecer.

Mas, aí você pode-me dizer então seria justo dar a cara pra bateram de novo?? ? E eu te respondo:  não é justo, é você ficar a vida inteira duvidando de você mesmo! Duvidando porque não se deu a oportunidade de mostrar o seu melhor a mais uma pessoa, a mais duas, três... quantas forem necessárias... Entenda, não perde quem se doa, perde quem não sabe receber! Mesmo com alma cheia de cicatrizes, você com certeza será mais feliz que essas pessoas, você foi o melhor, fez o seu melhor... Você foi verdadeiro (a), sincero (a), honesto (a)... Você apostou no que acreditou e deu o que achou que cada um merecia... Se não souberam te enxergar como você é, realmente essas pessoas não te merecem na vida deles. Mas uma coisa é certa, a paz que você carrega em seu peito por ter feito tudo que acha que deveria ter feito, nenhuma delas você carrega...

A consciência e a certeza de ter sido o que você queria fossem para você, nenhuma delas terá. E pode ter certeza que todas elas carregam no peito um pedacinho de você, um pedaço bom na vida delas que com certeza deixou a lição de ACREDITAR, NAS PESSOAS, MESMO QUE TODOS DESACREDITEM!

SEJA VOCÊ, NÃO DESISTA NÃO DESACREDITE DAS PESSOAS, NÃO DESACREDITE DE VOCÊ!

RN. 17/04/2017
Kaline & Mirella
A dualidade aos olhos de uma pessoa

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Luz que Patrícia não viu

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Luz que Patrícia não viu
PDF 839

Conforme texto anterior, o teste de luz deve ser o primeiro teste a ser feito um contêiner, antes de ser usado e antes de ser devolvido, para um novo uso; nova viagem e armazenagem temporária; com taxas de uso, armazenagem e capatazia. Com uma entrada de luz, a possibilidade de entrada de água, que pode danificar a carga. E somente o vistoriador está presente no momento do teste, a vistoria do container; outros parceiros podem estar do lado de fora, ajudando a fechar ou abrir a porta. E aqueles que estão em um escritório, em meio a cálculos e pranchetas, normas ISO e regras de testes. não presenciam e vivenciam a sensação de estar trancado em um container. Não tem ideia do calor em uma caixa com placas metálicas. Com janelas e grades, a possibilidade de entrada de água e alteração dos parâmetros de umidade.

Uma Patrícia arquiteta, não é poeta, mas preside um conselho, deu uma entrevista para um jornal em Natal/RN (NOVO Jornal), afirmando a possibilidade de usar container como jaula, desde que, sejam feitas adaptações, tornando o espaço fechado habitável e ecologicamente correto. Cadeia, cela, jaula ou prisão não importa a definição, será sempre um container. mesmo dotado de buracos, denominados de janelas. ou entradas para ventilação. O container é uma estrutura com vigas de aço formando uma paralelepipedo, com placas metálicas fechando os espaços laterais abertos. Um unitizador construído e destinado unicamente para transportar cargas. Construído para resistir intempéries e movimentos marítimos. E dependendo da carga pode ter pré-vistorias diferenciadas, Seres humanos não são cargas para ficarem armazenadas por tempo indeterminado. Há inclusive containers isotérmicos e container refrigerados. E todos ficam hermeticamente fechados, com temperaturas controladas.

O tipo de contêiner proposto pode chegar a 45 ºC (segundo o mesmo jornal), conforme já foi aferido e monitorado em seu uso em outros estados. Tudo depende de onde for colocado, no sol ou na sombra, sobre a terra, sobre o asfalto ou sobre o concreto, as temperaturas serão diferenciadas. E até contêiner sobre container com ou sem outro do lado.

A quantidade de presos acomodados, seus tamanhos, os seus pesos e suas massas corporais (IMC), são itens a serem avaliados, no conforto ou desconforto de um espaço fechado. A região climática, com latitude e altitude. Seus gases expelidos, respirações, e odores desagradáveis. São inúmeros parâmetros a serem analisados. O contêiner foi construído para conter e proteger uma carga, que não carga viva.

Patrícia Luz está habituada a realizar projetos excêntricos, para quem quer uma casa ou um comércio  com projeto arquitetônico diferente, arrojado e exclusivo, com mobilidade e agradabilidade, para quem vê pelo lado de fora e para quem está dentro. Adaptar um contêiner para apenados é utopia, tal como Patrícia sugere isolamentos térmicos e acústicos, ótimo para ser um escritório, e não para ficar em um pátio a céu aberto, abarrotado de gente. Faltando ainda a questão sanitária e higiênica como instalação hidráulica e elétrica; instalações eletrônicas para controle e segurança realizado a distância. Um custo a ser avaliado.

A princípio um contêiner é um produto importado, com seu dono localizado em outro país, precisando de nacionalização, quando adquirido. Gerando documentos e papéis próprios com processos e tramitação do comércio exterior.


RN 07/02/2017

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Roberto Cardoso (Maracajá)
RM & KRM
Mariner & Land Survey





Terminal   de   Alcaçuz   confirma   EMPTY?  
PDF   820  Texto   em:  

Uma   opção   para   Nísia   Floresta  
PDF   822  Texto     em:  

A  leguminosa   na   mesa   do   governo  
A   leguminosa   na   mesa   dos   poderes   executivos  
PDF   824    Texto   em:  

O   sigilo   de   uma   vistoria  A   ocupação   de   um   espaço   geográfico  
PDF   828    Texto    em:  

A tranquilidade permanece nos  gabinetes  
PDF   833  Texto   em:  

O   medo   de   Alcaçuz  
PDF   834    Texto   em:
   

sábado, 26 de novembro de 2016

di Gestão de Pessoas: A Fonte

di Gestão de Pessoas: A Fonte: IMAGEM https://www.google.com.br/search?q=fonte+de+agua&biw=1225&bih=580&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj80vT...

Sobre água e cidadania

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Sobre água e cidadania
Hidro + água = Hidrocidadania
PDF 779

Os antigos já identificaram quatro elementos: água, terra, fogo e ar. Os elementos que determinavam a vida, a existência das coisas e dos seres vivos. Elementos que o homem sempre tentou dominar e possuir. Portando uma tocha, um punhado de terra, com as mãos em concha, respirando e não permitindo que outro respire. Criou vasilhas, instrumentos e utensílios, com os elementos e para os elementos. Começou uma práxis. Usou os elementos como uma posse e um poder. Dissimulou seus usos.

O homem a partir do momento que passa a ser nômade, teve sua primeira preocupação, encontrar água pelo caminho. Água para matar a sede, água para se refrescar em um banho. E uma reserva de água onde pudesse pescar e caçar uma presa, que viesse ao local para beber da  água. Água com pequenos animais, alguns crustáceos, e insetos comestíveis. Uma vegetação próxima que oferecesse frutos. Na travessia de um deserto a escala seria um oásis. Nas grandes navegações era necessário um suprimento de água.

A formação de uma vila e de um povoado, aconteceu principalmente se houvesse água disponível, para a sobrevivência e o permanecimento dos que ali se instalavam. Água de rios, cacimbas ou poços. As primeiras cidades começaram em volta de um poço, castelos já foram cercados de um fosso. Hoje ainda encontramos cidades que preservam suas fontes, o local onde diariamente a população ia buscar água para suas casas. A água como um meio de vida e o meio da vida.

O planeta chamado de Terra é coberto em maior parte da sua superfície, de água. O corpo humano tem um maior percentual de água. A gestação ocorre com o feto, envolto em um meio líquido, E da mesma forma, é o sangue que corre pelas veias como se fossem rios, que alimentam as casas, pequenas células, recolhe dejetos e transfere nutrientes,  que em conjunto formam um corpo vivo, um organismo a organização de células.

Para construir Brasília/DF foi necessário inicialmente construir um lago artificial, promovendo uma tentativa de equilíbrio na umidade do ar, e uma reserva de água. Natal/RN já teve seu porto, com a finalidade principal, o oferecimento de água para embarcações, que aportavam e depois prosseguir suas viagens. Represas construídas com águas de rios represados, oferecem energia elétrica para cidades localizadas a grandes distâncias, facilitando a cidadania. A água é essencial a existência de vida. Pesquisas em outros planetas, preocupam-se inicialmente com a presença de água.

As cidades com seus governos de estados e prefeituras devem oferecer um direito básico de água e saneamento. Oferecer água limpa e recolher as águas usadas promovendo saúde. Tratando as águas no oferecimento e no recolhimento, para ao final do uso devolvê las a natureza. Desde o início da história e da geografia, a água está relacionada a vida e a cidadania,

Portanto a água é um direito básico, está inserida nos corpos, e está ligada diretamente a cidadania. Não há como requerer o direito e a patente, e até uma propriedade intelectual, de uma palavra que represente água e cidadania como HIDROCIDADANIA. Grandes pensadores criaram palavras para facilitar seus pensamentos, encurtando definições ao longo de um texto. Mas até o momento, não foram vistas literaturas requerendo a autoria do uso de suas palavras. Com tanta informação disponível não há como buscar o suposto autor de uma palavra, formada por duas palavras já existentes.

Podemos citar alguns pensadores como Aristóteles em Ética a Nicômaco, onde já cita algumas definições e muitas palavras. Depois passamos para Platão com seu texto Crátilo, onde fala da correção dos nomes. Bourdieu e Foucault, pensadores mais recentes, também criaram seu vocabulários próprios, para definir seus estudos e suas pesquisas. Fato que aconteceu também com Gramsci, criando seus conceitos que foram escritos em cadernos. E alguns podem ter o mesmo ou quase o mesmo sentido como habitus de Bourdieu e discurso de Foucault, dentre os pensadores citados.  Disseram em seus escritos e seus discursos, que eram pensamentos para serem destruídos ou não publicados, e até queimados. Tinham a ideia de que poderiam ser superados. Cada um viveu seu tempo e tinha os seus objetivos.

E usando Foucault com sua arqueologia e genealogia de atos e palavras, podemos entender que as palavras são passageiras, e um dia poderão não mais existir. Mudar seus valores e seus conceitos, de acordo com o momento, com o local e com o texto. Enquanto Foucault escreveu As palavras e as coisas,  Bourdieu escreveu Coisas ditas, livros direcionados aos que não entenderam seus conceitos. Platão escreveu Crátilo como um tratado sobre a linguagem, a de sua época.

O grande exemplo da extinção das palavras, é a internet, onde símbolos, siglas e pictogramas  indicam um local e um caminho. Então chegaremos em Flusser que idealizou uma kommunikologie.

RN 26/11/2016

Texto em:



Assinatura B F.jpg

sábado, 5 de novembro de 2016

kommunikologie: Dia do escritor

kommunikologie: Dia do escritor: Dia do escritor 25/07/16 PDF 689 Parabéns aos que escrevem textos e cartas Parabéns aos que  transcrevem cenas e fatos Parabéns ...

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Liso,leso e louco

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Imagem: http://blogdobg.com.br/carlos-eduardo-debocha-de-quem-ta-liso-e-sugere-role-na-cidade-para-ver-as-luzes-de-natal/

Liso,leso e louco
Mas, e as rubricas?
PDF


Na tal cidade onde não existe saneamento, onde não há um rede de esgoto permeando toda a cidade, aconteceu um vazamento, além dos contínuos rompimentos de tubos de abastecimento. Vazaram o número um e o número dois, o vídeo e o áudio, por uma rede social. E foram letras e palavras soltas para todos os lados.

O prefeito e seus perdigotos foram viralizados, mas limitados pela lente. Estão agora em redes sociais, nacionais e internacionais. Lançou suas bactérias no ar, com uma sugestão aos que denominou de liso, sem dinheiro para ir a bares e restaurantes. Talvez seus funcionários que ainda não receberam. Disse que poderiam dar uma volta pela cidade, observar a iluminação pública e arranjar uma paquera.  Mas como entendemos que uma iluminação pública não é tão boa, e não evolui do dia para noite, é possível entender pelas suas palavras que a paquera termine em uma rua escura. Não adianta ter os principais pontos iluminados e voltar para casa por caminhos escuros. O prefeito fala de uma verba que tem rubrica, e só pode ser usada em iluminação pública.

Mas a cidade que também está lisa e lesa, foi pedir dinheiro em Brasília para as festas de Natal em Natal. E como sempre a cidade deverá ser iluminada, a única coisa que a prefeitura faz no fim de ano. Criar uma cidade mais iluminada para o prefeito se sentir em Paris. Além do Natal em Natal, a cidade ainda conta com o Carnatal, fazendo zoeira pela cidade, do jeito que o prefeito gosta. Bem que o prefeito poderia criar um corso carnavalesco, já que adora desfilar de carro e atrapalhando o trânsito. E a festa da FLINstones, uma festa da idade da pedra. Com tijolos de argila e alfarrábios, junto com os convidados particulares do prefeito, para enfeitar sua biblioteca.

O Natal se aproxima, e a cidade deve ficar enfeitada, mas não iluminada. O  prefeito e o secretário de cultura foram até Brasília conseguir um troco. E agora qual é a rubrica? Iluminação pública, decoração natalina, ou artificialização da cidade, mostrando uma cidade que não existe nos outros dias do ano.

Ainda falta muito para a cidade livrar-se do coliformes. Os anúncios falam em uma cidade que será 100% saneada, com o argumento principal de ser a primeira do Brasil. Não devem ter consultado o mapa do Brasil e das cidades. Mas como sanear uma cidade idosa, que já passou do quarto centenário e nunca foi planejada, Está cercada por alguns municípios e pelo mar, sem área rural, ou industrial, apenas urbana. Com casas que possuem uma garagem na frente, um carro na porta e uma fossa nos fundos. Novos apartamentos do programa Minha Casa, deixaram os carros nas ruas, foram construídos imaginando uma faixa de renda, com necessidade de moradia mas sem automóvel. Transporte público é obrigação da cidade.

Ao invés de tentar conter as ondas e as marés que estão destruindo a praia de Ponta Negra, fazendo uma contenção sem cálculos e sem planejamento,  com pedras que chegam de lugares distantes. Um dique com cais para barcos ou navios e um emissário submarino, seriam mais eficientes. Mas são coisas para daqui a dez anos, que o prefeito diz que acontecera a Natal que os natalenses desejam.


Em 28/10/2016

Roberto Cardoso (Maracajá)

Escritor - Cronista